sexta-feira, 28 de maio de 2010

Felicidade


"Sempre afirmei e continuarei afirmando que quem deseja ser feliz, deve primeiramente tornar feliz seu semelhante, pois a divina recompensa que disto provêm, lhe dará a verdadeira felicidade."

(Meishu Sama)

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Magia

"Não são apenas planos que a vida traça, mas sim enigmas,mistérios,truques de mágica. Cada pedacinho da vida, cada envolvimento é como uma magia que se realiza preparada pelo destino e quando ela se apresenta a gente fica tentando descobrir o segredo. Brincamos de mágico e acabamos sendo o trapezista. Inventamos uma maneira de rir quando a vontade é mesmo de chorar. Funciona assim como um grande espetáculo e como um show não pode parar. E se para, a vida faz com que tudo recomece... Vamos refazendo cada passo, ensaiando cada movimento...
Pouco a pouco aprendemos os grandes segredos, conhecemos as magias e algumas apenas nos entontecem, não sendo nunca reveladas. São estas, as mais puras, que nos prendem para sempre, como uma apresentação contínua e incansável.
A maior de todas as magias da vida, aquela que faz rir, chorar,causa temor,curiosidade, desejo, é interminável. Não se sente vontade nem de decifrá-la, mas apenas apreciar sentindo cada detalhe, sendo levado por cada truque, único e imutável... Essa magia é encontrada nos abraços e beijos vindos do coração, no toque que prende os lábios, no perfume que não sai, no riso que causa dor, no tudo e na solidão e seu nome é AMOR!"

Companheiro de viagem


"Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milenio.As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. O que se busca hoje é uma relação na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais como uma dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem estar.

A idéia de uma pessoa ser o remédio para a nossa felicidade, nascida com o romantismo, está fadada a desaparecer, neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos. A palavra de ordem deste século é PARCERIA. Estamos trocando o amor de necessidade pelo amor de vontade. Eu gosto e quero a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.

Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão aprendendo que se sentem fração, mas na verdade, são inteiras. O outro, com o qual estabelece um elo, também se sente da mesma forma. Não é príncipe ou salvador. É apenas um companheiro de viagem. Essa nova era de individualidade não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral. A nova fase do amor, ou mais amor, visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades.

Essa fase nova do amor só é possível para aqueles que conseguem trabalhar a sua individualidade. E ficar sozinho não é vergonhoso. As boas relações afetivas são parecidas com o ficar só, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem.

Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro. Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.

O amor entre duas pessoas inteiras é bem mais saudável e nesse tipo de ligação há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado."

terça-feira, 25 de maio de 2010

SAUDADES...


"Saudade da minha infância. Saudade de minha mãe fazendo biscoitos para a ceia de natal e dos aromas maravilhosos que se espalhavam pela casa toda. Dos arranhões nos joelhos ao andar de bicicleta. Do sabor dos pirulitos de mel que minha tia trazia de São Paulo quando nos visitava. Das brincadeiras dos meus filhos quando pequenos. Do meu livro preferido - Reinações de Narizinho - que lia nos dias de inverno, sentada num banco, na cozinha de minha casa, aquecida pelo calor de um fogão a lenha... saudade das brincadeiras com meus irmãos... pular corda... amarelinha... passa anel... balanços feitos de corda e amarrados nos galhos de uma mangueira no quintal...
Saudade do primeiro namorado, do primeiro beijo, do primeiro baile, do primeiro sapato de salto alto, dos bilhetes de amor, dos colegas de colégio, dos professores...
Saudade da inocência com que eu olhava a vida e acreditava ser eterna a proteção de meus pais.
Hoje, a saudade maior é de vc, meu irmão...