"Onde estou que não me encontro
caminho que já não sinto,
eco de vozes distantes
flutuando no labirinto?
Onde deixei meu olhar
repleto de águas e rastros,
onde a lama se confunde
com o silêncio dos astros?
Onde estou que não me encontro
entre esperanças antigas,
gesto perdido de sombras,
lábios gastos de cantigas?
Onde larguei a inocência,
a voz, o sonho, a distância,
se os manacás reflorescem
além dos muros da infância!"
(Paulo Bonfim)
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